quinta-feira, 12 de abril de 2012

O meu livro

O meu livro: queres ler?

Sérgio Correia, Prefeito do Instituto Nun'Alvres, sugere:

O livro:

A minha sugestão é “A cidade sem tristeza” do escritor indiano Anosh Irani.

Razões da escolha:

A “cidade sem tristeza “ é como um murro no estômago. Não conseguimos ficar insensíveis ao mundo cruel que ele descreve, porém, no meio de tanta crueldade, a amizade e a cumplicidade consegue florescer. Diz-nos que por mais dificuldades que surjam, existe sempre um canto de esperança, interpretado por uma voz melodiosa, a que não ficamos indiferentes e nos dá coragem para prosseguir o caminho.

Percebemos que o mundo é muito complexo, e que há locais onde a sobrevivência exige esforços sobre-humanos e que a realidade que vivemos aqui é muito diferente daquela que é vivida noutros locais do planeta.

Na minha vida, o ato de ler está constantemente presente e assume uma importância preponderante. Faço minhas as palavras do escritor Carlos Ruiz Zafón, no seu livro "A sombra do vento", que recomendo vivamente:

“… a arte de ler está a morrer muito lentamente, que é um ritual intimo, que um livro é um espelho e que só podemos encontrar nele o que já temos cá dentro, que ao ler aplicamos a mente e a alma, e que estes são bens cada dia mais escassos.”.

Os livros são como baús onde vou buscar heróis, beleza, aventuras, viagens, emoções e valores que me orientam e ajudam a transformar na pessoa que sou.

Título: A cidade sem tristeza
Autor: Anosh Irani
Tipo de documento: livro
Editora: Círculo de Leitores
ISBN: 978-972-759-892-2



Biografia:

Tenho 40 anos.
Casado e pai de dois filhos.
Tenho o 12ºano, na área da agricultura – outra das minhas paixões – e um curso de massagista.
Comecei a minha vida profissional como futebolista e posteriormente como Prefeito, aqui no INA.


....e agora ofereço o livro à biblioteca para que o possas ler...

...e de 15 em 15 dias a biblioteca apresentará um novo livro e um novo convidado...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

N@vegar com segurança

Paulo Calejo e Rafaela Ribeiro

Somos a Rafaela Ribeiro e o Paulo Calejo, alunos do 3º ano, do curso profissional de Técnico de Informática de Gestão, do Instituto Nun’Alvres e, no âmbito da nossa Prova de Aptidão Profissional, estamos a desenvolver um projeto subordinado ao tema: “N@vegar com segurança”. Pretendemos realizar três sessões informativas sobre as questões da “segurança na internet” para os alunos do 4º ano.

Estas sessões têm como destinatários os alunos do INA e das escolas da nossa área pedagógica. Decorrerão nos meses de Abril e Maio nas instalações da nossa escola.

Este projeto nasceu por sugestão da Biblioteca do INA e, desde o primeiro momento, contamos a sua constante colaboração.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

2 de Abril: Dia Internacional do Livro Infantil

Cartaz DGLB. Il. Yara Kono

Dia Internacional do Livro Infantil




Celebra-se a 2 de Abril em homenagem a Hans Christian Andersen, escritor que nasceu a 2 de Abril de 1805. Como a contribuição da sua obra é tão importante, a data do seu nascimento foi escolhida para ser o dia internacional do livro infantil.









Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…”
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho.
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas. Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.
E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes.”


Mensagem de Francisco Hinojosa, escritor mexicano, a quem coube, a convite do IBBY - The International Board on Books for Young People, escrever o texto comemorativo do Dia Internacional do Livro Infantil, 2 de Abril de 2012. A tradução para português é de Maria Carlos Loureiro, da DGLB.

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